José (Pepe) Mujica soma e segue, a passagem de uma geração para a próxima consiste no despojar de valores antigos e a adopção de novos valores. O mundo está a tornar-se mais redondo.
Recentemente foram publicados dois artigos com amplo reconhecimento público, que o demonstram, bem como a realidade de uma pessoa pode ser o inverso de outra assim como conceitos de liberdade, prosperidade ou pobreza são relativos [http://youtu.be/odK-JF9u3tU].
Seguem-se algumas citações destes artigos de e sobre José (Pepe) Mujica, actual presidente uruguaio:
«Mujica rejeita título de “presidente mais pobre do mundo”. Para chefe de Estado uruguaio.. “Eu não sou pobre. Pobre são aqueles que precisam de muito para viver, esses são os verdadeiros pobres, eu tenho o suficiente”, afirmou.
“Sou austero, sóbrio, carrego poucas coisas comigo, porque para viver não preciso muito mais do que tenho. Luto pela liberdade e liberdade é ter tempo para fazer o que se gosta”, disse o presidente. Ele considera que o indivíduo não é livre quando trabalha, porque está submetido à lei da necessidade. “Deve-se trabalhar muito, mas não me venham com essa história de que a vida é só isso”.»
Sobre a atribuição do prémio Nobel da Paz:
“Estão loucos. Que prêmio da paz, nem prêmio de nada. Se me derem um prêmio desses seria uma honra para os humildes do Uruguai conseguirem um dinheiro a mais para fazer casinhas… no Uruguai temos muitas mulheres sozinhas com quatro, cinco filhos porque os homens as abandonaram e lutamos para que possam ter um teto digno…Bom, para isso teria sentido. Mas a paz se leva interiormente. E o prêmio eu já tenho. O prêmio está nas ruas do meu país. No abraço dos meus companheiros, nas casas humildes, nos bares, nas pessoas comuns.”
FOTO por Frente a Aratiri @ Flickr
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