"Através da própria acção de pedir às pessoas, eu conectei-me com elas. E quando tu te conectas com elas, as pessoas querem ajudar-te. É algo contra-intuitivo para os artistas, eles não querem pedir pelas coisas. Não é fácil pedir. Pedir torna-te vulnerável."~ Amanda Palmer, cantora, Dresden Dolls
Em alguns países é realmente popular e também em Portugal vemos alguns sopros de ideias que visam redefinir uma série de ideias pré-concebidas sobre posse e partilha, mas de que se tratam realmente todas estas transacções que fazemos, qual é a ideia?
Eis alguns excertos de um artigo por Millie Rooney para a resilience.org:
"É claro, não é fácil dizer que não podes entrar e me pedir algo, em tal caso tu então me deverias. Mas são as obrigações por pagar que criam a rica teia da vida social. É claro que podemos as odiar por vezes, mas sem obrigação, sem uma dívida para pagar, sem uma exigência da nossa comunidade, nunca teremos a força dos laços comunitários que desejamos. Com a conexão com sentido vem a vulnerabilidade e é esta vulnerabilidade que precisamos de abraçar." ~ Millie Rooney, Porque é mais difícil pedir que dar?
Vemos a dependência como um fenómeno mau, mas é a dependência que fortalece e facilita que estabeleçamos laços sociais, por uma variedade de motivos, não necessariamente porque nos queremos conectar, mas por inúmeros pretextos que facilitam essa ligação.
Talvez possamos tornar as nossas trocas o que elas são realmente, um desejo de nos conectarmos uns com os outros?
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