O Mundo, Sem Nós




Somos a mais recente experiência na evolução do planeta e temos cerca de 200.000 anos, contudo hoje vemos em plena luz do dia que os sistemas que construímos são opostos, quer à nossa sobrevivência, quer à sobrevivência do planeta. Devemos assim compreender que este belo berlinde azul não se incomodará muito em nos empurrar para a extinção.

Hoje ele exige que nos comportemos de acordo com a nossa idade enquanto espécie, o que significa realmente ser evoluído?

Encontramos-nos numa encruzilhada e em tempos conturbados que, devido à inércia da maioria, originou imensos grupos radicais que argumentam que para encontrarmos o equilíbrio temos de limitar o homem de todas as maneiras.

A postura da RM em respeito a este assunto é que, sim, o homem tem de mudar, que é de forma óbvia o causador deste desequilíbrio, contudo, não directamente.

Isto é, as metas financeiras ou tecnológicas que criámos não vão ao encontro da nossa nossa persistência no planeta e a forma mais eficaz de reformular o homem é reformular o meio que o envolve e nada mais.

A encruzilhada em que nos encontramos evidencia uma sociedade do hemisfério esquerdo, na qual o objectivo do sistema educativo não deve ser meramente o da especialização (ver http://www.amara.org/pt/videos/8QtzgAvMtDyY/info/rsa-animate-the-divided-brain/ ), embora a mesma se deva manter para quem deseje desempenhar uma especifica profissão, mas sobretudo a de formação de seres humanos e o que significa ser humano neste planeta.

Planeta este em que, embora colhamos todos os benefícios, também herdamos todas as responsabilidades e estas estão interligadas e são interdependentes do nosso sucesso, quer enquanto espécie, sociedade, ou indivíduos.

Equilíbrio global, económico, ecológico, social, educativo e pessoal são também interdependentes.


(Esta imagem é na realidade do livro de Alan Weisman)
FOTO por InaFrenzy @ Flickr

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