O Que Vemos é Um Fragmento, Não a Totalidade


"Eu vivo na Terra no presente e não sei quem sou. Sei que não sou uma categoria. Não sou uma coisa, um substantivo. Pareço ser um verbo, um processo evolucionário, uma função integral do universo."
~ Richard Buckminster Fuller
A nossa percepção é limitada, não só em espaço mas também no que diz respeito ao tempo.

O que vemos é um fragmento de tempo e muitas vezes explodimos de raiva com o que vemos, damos-lhe imensa importância, afinal o que vemos nos está a ser mostrado especificamente a nós, em determinado ponto no tempo e espaço..

Mas se pensarmos bem, não conseguimos sequer avaliar uma simples fruta que nos parece horrível na sua primeira fase de desenvolvimento, se olhássemos para um bebé e não soubéssemos que se tornaria um adulto saudável, simplesmente não lhe atribuiríamos qualquer valor.. 

Assim é com a sociedade e com a forma como analisamos os indivíduos, esquecemos-nos contudo que nos equipamos com os instrumentos fornecidos pela sociedade e ignoramos que estes instrumentos de avaliação podem ser simplesmente desadequados para medir o que temos perante nós. Não conseguimos ver o que reside em potencial e assim erramos frequentemente.

"Nascemos nas trevas e regressamos às trevas todavia durante tudo isso estamos rodeados de luz. Não é simplesmente uma viagem que partilhamos uns com os outros mas também uma viagem não reconhecida que partilhamos com o universo como um todo. Talvez esteja na hora de tornar esse reconhecimento explicito. Estamos agora prontos para ver verdadeiramente a nossa afinidade com este cosmos no qual nascemos?"
~Adam Frank para o Huffington, "Como ver o Universo no Nascimento Humano"



“Não há nada numa lagarta que nos diga que ela será uma borboleta”
~ Richard Buckminster Fuller

Quando olhamos para o mundo vemos coisas a acontecer, mas o que vemos é o passado, são resultados de acções sobre as quais acções passadas exerceram o seu poder.

Quando olhamos para um animal doente podemos pensar que a doença é o mal ou podemos pensar nas condições que exerceram força para que essa doença se manifestasse.

O nosso material genético parece carregar uma série de informação importante que é transitada de geração para geração.

Sabemos que os filhos são sempre mais preparados para ela que os pais e em potencial já têm as ferramentas necessárias para se guiarem na «nova realidade».

Mas porque transportamos toda esta informação ao longo dos tempos? O que estamos a fazer tão atarefados a fazer chegar esta informação genética às gerações vindouras? Além do mais, estamos conscientes de que o estamos a fazer?

O documentário "The Ghost in Your Genes" fala sobre epi-genética e aborda esse tema: 

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