Somos pessoas..

"Quando uma população se torna distraída pelo trivial, quando a vida cultural é redefinida como uma roda de entretenimentos, quando a conversa pública séria se torna uma espécie de conversa de bebé, quando, abreviadamente, um povo se torna um público e os seus assuntos públicos um acto vaudeville, então uma nação encontra-se a si mesma em risco, morte cultural é uma clara possibilidade. 
"A nossa política, religião, notícias, desporto, educação e comércio foram transformados em adjuntos congénitos do show business, largamente sem protesto ou até muita atenção popular. O resultado é que somos pessoas à beira de nos entretermos a nós mesmos até à morte. 
"Nós não medimos uma cultura pelo seu retorno de trivialidades expostas mas pelo que ela afirma como significativo." 
"A televisão está a alterar o significado de "estar informado" ao criar uma espécie de informação que pode adequadamente ser chamada de desinformação. Desinformação não significa informação falsa. Significa informação enganadora, deslocada, irrelevante, fragmentada ou superficial, informação que cria a ilusão de saber alguma coisa, mas que na realidade leva um para longe de saber.”
~ Neil Postman, autor de Entreter-nos a nós mesmos até à morte: Discurso público na era do Show Business 
“Tudo no nosso fundo nos preparou para reconhecer e resistir a uma prisão quando os portões se começam a fechar ao nosso redor . . . Mas e se não há gritos de angústia a serem escutados? Quem está preparado para tomar as armas contra o mar dos entretenimentos? A quem nos queixamos e quando, e em que tom de voz, quando o discurso sério se dissolve em risadas? Qual é o antídoto para uma cultura a ser sugada pelo riso? 
"O anúncio televisivo não se trata de todo do carácter dos produtos a serem consumidos. Trata-se do carácter dos consumidores de produtos. 
"A televisão é modo principal da nossa cultura se conhecer a si mesma. Desta forma, e este é o ponto crítico, como a televisão apresenta o mundo torna-se o modelo para como o mundo deve ser adequadamente apresentado. Não é meramente que o entretenimento da tela televisiva é a metáfora para todo o discurso. É que da tela para fora a mesma metáfora prevalece. (92)"
~ Neil Postman, autor de Entreteter-nos A Nós Mesmos Até à Morte

http://youtu.be/JovJr_LmAP8

http://www.youtube.com/playlist?list=PL14AEB4B20EB8A8D3

"Não estou a dizer que o conteúdo não seja entretenimento, mas agora passamos 15 anos das nossas vidas a ver vídeo: quatro horas na TV, duas horas online, quase uma hora nos portáteis. Temos de nos tornar mais conscientes do poder do vídeo. Eles dizem, "Você e o que você come," mas na realidade você é o que você vê. Então tenha uma dieta adequada quando diz respeito ao vídeo."
~ Shahrzad Rafiti
http://www.vanmag.com/News_and_Features/Why_Your_Future_Lies_in_Youtube_and_Online_Advertising

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